***A Caixa Cultural apresenta o show “Naná Vasconcelos convida – Lui Coimbra”, nos dias 01, 02 e 03 às 21h e dia 04 às 19h. O consagrado percussionista apresenta-se em duo com o violoncelista carioca, numa formação pouco comum na música instrumental. O repertório – nada convencional – é marcado pela música afrobrasileira, com sons da Amazônia e canções regionais nordestinas. Com patrocínio da Caixa Econômica Federal, o espetáculo tem classificação indicativa livre.
Vencedor do Grammy Latino 2011, na categoria melhor álbum de música regional com a obra "Sinfonia e Batuques”, Naná realiza um trabalho particular, unindo a percussão ao som erudito do violoncelo de Lui Coimbra, que executa também rabeca, violão e contrabaixo. O duo viaja pelas possibilidades de interpretação e nuances propiciadas pela diversidade das cores musicais brasileiras. De Heitor Villa-Lobos com “O canto do cisne negro”, passando pelo regionalismo de Elomar, o duo celebra vários dos grandes da MPB e chega a temas do próprio Lui Coimbra – também cantor e compositor.
Naná Vasconcelos:
Nascido em Recife, Juvenal de Holanda Vasconcelos morou em Paris e Nova York, sempre divulgando a música brasileira. Nos anos 60 aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão – nesse período se especializou em berimbau.
Naná tocou com os maiores nomes do jazz mundial, entre eles B.B. King, Pat Metheny, Dom Cherry, Collin Walcott e Gato Barbieri, sendo considerado o melhor percussionista do mundo por oito vezes consecutivas pela revista americana Down Beat.
Fez trilhas para o cinema americano nos filmes “Down by Low” (Jim Jarmusch), “Procura-se Susan Desesperadamente” (Susan Seidelman) e “Amazonas” (Mika Kaurismäki). No Brasil, teve participações em álbuns de Milton Nascimento, Caetano Veloso e Marisa Monte, fez trilhas para espetáculos de dança e foi diretor artístico do panorama percussivo mundial (Percpan) junto com Gilberto Gil. Há dez anos Naná lidera a abertura oficial do carnaval do Recife, conduzindo seiscentos batuqueiros de dezessete nações de maracatu.
Lui Coimbra:
Além de tocar vários instrumentos de cordas, o carioca Lui Coimbra é um cantor e compositor. A carreira solo iniciou em 1997, com o lançamento do CD “Ouro e Sol”, resultado de parceria com vários amigos músicos. Fez também parte dos grupos Aquarela Carioca, Religare e da Orquestra Popular de Câmara. O artista traduz em seu trabalho a busca por uma MPB étnica, que absorva influências buscando sua universalidade, sem abrir mão de suas raízes bem aprofundadas no fértil solo brasileiro.
**********EM EVIDÊNCIA**********
*****Até o dia 5 de março, estão abertas as inscrições para a 11ª Corrida e Caminhada da Mulher, em Curitiba. A tradicional prova, que abre o calendário de corridas da Associação ProCorrer, será realizada no dia 11 de março e é exclusiva para o público feminino. A largada e a chegada serão na Rua Itupava, 985 (em frente ao Colégio Positivo Ambiental), às 8h. As inscrições custam R$ 45 e podem ser na Procorrer na Av. Vicente Machado, 320. Pelo site www.procorrer.org.br, as inscrições vão até o dia 29 de fevereiro.
*****Nesta quarta-feira, dia 29, Grazzi Massafera estará em Curitiba para a pré-estreia da comédia Billi Pig, no Shopping Mueller. É o primeiro filme estrelado pela paranaense nascida em Jacarezinho. O evento, somente para convidados, acontece no Cinemark Mueller e terá a presença do diretor José Belmonte e da produtora Vania Catani. O longa tem estreia nacional marcada para a próxima sexta-feira.
*****No Slaviero Full Jazz Bar e Restaurante tem música de segunda a sábado. E a iniciativa, que faz parte do Movimento Jazz Todo Dia, trará Vilma Ribeiro aos palcos do bar e restaurante na próxima sexta (02). Com um timbre de voz diferenciado e interpretações marcantes, a cantora já teve destaque nacional, e mostra sua versatilidade em um projeto que envolve jazz e blues. O show começa às 21h30.
*****Nesta terça-feira (28), a TVA promove a pré-estreia do filme “Poder sem limites”, às 21h40, no UCI do Palladium Shopping Center, em Curitiba. Para participar da promoção, os clientes devem se inscrever por meio do programa t vantagens www.tvantagens.com.br. Cada assinante terá direito a um par de convites que deverá ser retirado antes do filme no restaurante A Batataria, no Boulevard do Palladium.
Crédito das fotos: Divulgação.
A Academia de Hollywood deu a Octavia Spencer, 39, a estatueta de melhor atriz coadjuvante.
A Academia de Hollywood deu a Octavia Spencer, 39, a estatueta de melhor atriz coadjuvante.
***Aplaudida de pé, Octavia interrompeu o discurso de agradecimento a "família 'Histórias Cruzadas'" por não conseguir conter as lágrimas. "Obrigada a todos por mudarem minha vida", despediu-se. A atriz norte-americana interpreta a rebelde doméstica Minny Jackson no drama "Histórias Cruzadas", de Tate Taylor, que mostra como empregadas negras do Mississippi eram tratadas por suas patroas brancas no início dos anos 1960.
Também concorreram ao Oscar sua colega de elenco Jessica Chastain, Bérénice Bejo, de "O Artista", Melissa McCarthy, de "Missão Madrinha de Casamento" e Janet McTeer, de "Albert Nobbs".
Octavia Spencer também recebeu um Globo de Ouro e foi premiada pelo Bafta e pelo Sindicato dos Atores por sua atuação em "Histórias Cruzadas".
O produtor Thomas Langmann discursa ao lado da equipe ao receber o Oscar de melhor filme por "O Artista".
***O filme "O Artista" foi o grande vencedor da 84ª edição do Oscar, batendo o recorde de prêmios para a França e conquistando a façanha de ser a primeira produção feita em um idioma diferente do inglês a levar a estatueta de melhor filme.
Em preto e branco e ambientado nos anos de transição para o cinema sonoro, o longa-metragem arrebatou o prêmio inédito para a França, de melhor filme, assim como melhor diretor (Michel Hazanavicius) e melhor ator (Jean Dujardin).
Desde a criação da premiação, em 1927, apenas oito filmes de outros idiomas tentaram conquistar o maior prêmio. O primeiro deles foi outro francês, "A Grande Ilusão", de Jean Renoir, em 1938, seguido de "Z" em 1969, uma coprodução franco-argelina dirigida por Costa Gavras.
Os suecos "Os emigrantes", de Jan Troell em 1972, e "Gritos e sussurros", de Ingmar Bergman em 1973, também foram indicados. Mais próximos ficaram "O Carteiro e o Poeta", de Michael Radford, em 1995; "A Vida é Bela", em 1998, de Roberto Benigni, e "O Tigre e o Dragão", de Ang Lee em 2000, que conseguiram outros prêmios, mas não o de melhor filme.
A última tentativa foi um tanto quanto curiosa: "Cartas de Iwo Jima" em 2005, de Clint Eastwood, um filme de produção americana, mas filmado em japonês.
Antes de Michel Hazanavicius --primeiro diretor a ser premiado por uma produção estrangeira-- concorreram nomes como Jean Renoir (que recebeu Oscar honorífico em 1975) e François Truffaut, que não foram os únicos. Ao todo, 27 diretores de filmes estrangeiros foram indicados ao Oscar, sem conseguir levá-lo até a chegada de Hazanavicius.
Entre os fracassos mais notáveis, o do italiano Federico Fellini, que foi candidato quatro vezes por "A doce vida", "8 1/2", "Satyricon" e "Amarcord", e o do sueco Ingmar Bergmand, em três ocasiões, por "Gritos e sussurros", "Face a face" e "Fanny e Alexander", além do brasileiro Fernando Meirelles, por "Cidade de Deus" e Pedro Almodóvar, por "Fale com ela".
Assim como Hazanavicius, Dujardin, que levou a estatueta de melhor ator, era desconhecido pelo público americano até sua participação em "O Artista" como o silencioso galã George Valentin.
O ator, de 39 anos, conquistou o Oscar que jamais ganharam Jean-Paul Belmondo, Alain Delon e Gérard Depardieu, atores ilustres do cinema francês, embora desses três apenas o último tenha sido indicado.
No total, nove atores foram indicados na história do Oscar por interpretações em filmes não estrangeiros e apenas um até essa edição do Oscar, Roberto Benigni, o conseguiu por sua atuação em "A Vida é Bela".
Na categoria feminina, a premiação de Dujardin teve como precedente Marion Cotillard, que levou a estatueta de Melhor Atriz por interpretar Edith Piaf em "A Vida em Cor-de-rosa" (2007), e a italiana Sophia Loren, por "Duas Mulheres" em 1961.
Apesar de ser um filme feito por franceses, "O Artista" apresenta um relato alheio a qualquer referência à cultura desse país.
A cerimônia de entrega da 84ª edição dos prêmios Oscar aconteceu no antigo teatro Kodak, no Hollywood e Highland de Los Angeles.
***Meryl Streep, 62, venceu o Oscar de melhor atriz, na noite deste domingo, pelo seu papel como a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher no filme "A Dama de Ferro". O prêmio foi apresentado por Colin Firth.
"Você sente como uma criança de novo", ela disse aos jornalistas, segurando sua terceira estatueta. "E, quando eu ganhei, eu era uma criança! Aliás, duas das indicadas não tinham nem sido concebidas ainda", ela continuou, brincalhona, fazendo referência a Michelle Williams e Rooney Mara.
Disse ainda que estava usando um par de sapatos que pertenceu a Margareth Thatcher.
Foi 17ª vez que ela foi indicada para a premiação --recorde-- e a terceira vez que vence ("A Escolha de Sofia", em 1982, e melhor atriz coadjuvante por "Kramer vs. Kramer", em 1979), uma marca só alcançada por Ingrid Bergman, Jack Nicholson e Walter Brennan, além de Katharine Hepburn, que possui quatro estatuetas douradas.
Ela já havia conquistado o Globo de Ouro e o prêmio da Associação de Críticos de Cinema de Nova York com sua interpretação da primeira mulher a alcançar o cargo de primeira-ministra do Reino Unido.
Meryl também foi a homenageada do Festival de Berlim 2012, que a premiou com um Urso de Ouro Honorário por sua carreira.
Concorreram ao Oscar de melhor atriz Glenn Close ("Albert Nobbs"), Viola Davis ("Histórias Cruzadas") e Rooney Mara ("Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres") e Michelle Williams ("Sete Dias com Marilyn").
"A Dama de Ferro" também venceu Oscar de melhor maquiagem pelo trabalho de Mark Coulier e J. Roy Helland.
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