***Cotidiano Leitor traz a I Festa Literária com diversas ações culturais gratuitas***
Crédito das fotos 01, 03, 04, 05 e 06: Divulgação / Foto 02: Marcos de Paula/Estadão.
***Escrita feminina, literatura afro-indígena e livro ilustrado são os temas macros escolhidos para inaugurar a I Festa Literária do Cotidiano Leitor. Serão três dias intensos de evento, de 15 a 17 de novembro, no Museu Oscar Niemeyer, com uma série de experiências literárias. Entre as atividades, estão programadas uma feira do livro, oficinas, workshop, exposições, sarau literário, leitura de poemas, narração de histórias, performance, roda de leitura e diálogos com autores e ilustradores premiados e reconhecidos internacionalmente.
Todas as atividades são gratuitas. Marina Colasanti, uma das mais premiadas escritoras brasileiras e detentora de vários prêmios Jabutis, e a poeta, atriz, jornalista e cantora Elisa Lucinda, com diversos livros publicados e atuação no teatro cinema e televisão, estão entre os destaques no primeiro dia de evento, 15 (sexta-feira). A partir das 16h, no Auditório Poty Lazzarotto, elas participam da roda de conversa “Escrita Feminina: lugar de escuta e lugar de fala”.
No dia 16, a roda de conversa será com os premiados ilustradores Odilon Moraes e Roger Mello, com a temática “Discursos da imagem na Literatura Infantil brasileira”. Já para o dia 17, os convidados Daniel Munduruku e Cidinha da Silva falam sobre “Literatura Afro-brasileira e Indígena”. Daniel é filho do povo indígena Munduruku e como educador social e ativista ministra palestras e seminários destacando o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira. Cidinha possui forte engajamento com a causa negra e com questões ligadas às relações de gênero.
A realização da Festa Literária é do Governo do Paraná por meio da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, com a produção executiva do Instituto Dom Miguel e apoio de prefeituras. O evento faz parte do Projeto Cotidiano Leitor, com atividades baseadas no Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura (PELLL), que busca promover a democratização do acesso ao livro, estimular o interesse por narrativas literárias e formar uma sociedade leitora.
Outros destaques - Entre as diversas ações culturais programadas, estão as exposições de fanzine e de tapetes de autoria de alunos dos Centros de Socioeducação (Censes). Estes centros foram criados pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho e atuam com o objetivo de ajudar os adolescentes em conflito com a lei, que cumprem medidas socioeducativas. Eles desenvolvem atividades educacionais e têm ações de qualificação profissional.
Também faz parte da programação o workshop Escrita Independente em tempos de internet e diversas oficinas. Entre elas: Confecção de Personagens de papel; Ilustração para adultos; Origami; Criação de Personagens; Educação Inclusiva e Literatura Infantil Juvenil; Música; Pintura e Ilustração; Bonecas Abayomi; Criação Literária; e Autoedição.
Serviço: Festa Literária do Projeto Cotidiano Leitor Dias: 15, 16 e 17 de novembro de 2019 Horário: das 10h às 18h Local: Museu Oscar Niemeyer (R. Mal. Hermes, 999 - Centro Cívico).
***Leminskanções convida Moraes Moreira para show em Curitiba***
Crédito das fotos: Divulgação.
***O Sesi Música, iniciativa do Sesi Cultura Paraná, promove o show “Leminskanções convida Moraes Moreira”. A ação, realizada no dia 23 de novembro, às 20h, no Teatro Campus da Indústria, dá destaque à obra de Paulo Leminski (1944-1989), um dos mais importantes poetas da literatura brasileira.
Mesmo após 30 anos de sua morte, a obra de Leminski ainda repercute em todo o território nacional com amplo reconhecimento, além de diversos projetos e traduções no exterior. Pela originalidade e criatividade, o escritor atuava não somente na poesia, mas também escreveu romances, crônicas, ensaios, biografias, realizou traduções e se dedicou à música como compositor e letrista - sua faceta até então menos conhecida.
Como parte da recuperação e divulgação de sua obra, o show "Leminskanções", liderado pela filha Estrela Leminski, reapresenta as composições do poeta às novas gerações, além de apresentar algumas canções exclusivas e inéditas. Leminski contou com diversos parceiros ilustres como - Itamar Assumpção e José Miguel Wisnik - e, ao contrário do que muitos ainda imaginam, também criava melodias e arranjos além de escrever as letras.
Este show em 2019 também é uma homenagem, já que Leminski completaria 75 anos de vida. E como parte das festividades, nada melhor do que ter a participação de um dos seus principais parceiros e grande nome de nossa música: Moraes Moreira. Em conjunto com Estrela e banda, Moraes interpreta diversas canções e completa esta homenagem a um dos artistas mais importantes do Paraná e do Brasil.
Serviço: Sesi Música Apresenta: Leminskanções convida Moraes Moreira Data: 23 de novembro - Horário: 20h Duração: 60 minutos Classificação: livre Valor: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) Local: Teatro Campus da Indústria Endereço: Av. Com. Franco, 1341 - Jardim Botânico Mais informações: www.sesipr.com.br/cultura.
Sesi Cultura – Foi em 2008 que a Regional Paraná do Serviço Social da Indústria inaugurou uma área especificamente dedicada ao desenvolvimento de ações culturais ancoradas nas diretrizes previstas na Declaração Universal dos Direitos do Homem, como a diversidade, a pluralidade e a autonomia. Desde então, o Sesi Cultura Paraná tem promovido o acesso à cultura com foco em programas de formação artística e cultural, investindo em processos criativos, formação de plateia para todas as linguagens e na formação e desenvolvimento cultural com vocação local.
O Circuito Cultural Sesi, o Festival Sesi Música, os Núcleos Criativos do Sesi, o Zoom Cultural, os Programas Sesi Música, Sesi Arte, Sesi Audiovisual e Sesi Artes Cênicas são exemplos de programas desenvolvidos pela Gestão Cultural do Sesi. De 2008 até 2017, mais de um milhão de espectadores tiveram acesso à cultura por meio de cerca de 8,4 mil ações culturais realizados pelo Sesi Paraná. Todas essas ações sempre tiveram como objetivo o acesso ao bem cultural para o trabalhador da indústria, seus dependentes e para a comunidade de uma forma geral, além da difusão da arte em todas as suas manifestações, valorizando a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro.
***Caixa Cultural Curitiba apresenta, "Duo + Dois = Música Pura Brasileira"***
Crédito das fotos: Marco Flavio.
***O público curitibano irá assistir, nos dias 16 e 17 de novembro, um dos grandes encontros da música instrumental brasileira. No show “Duo + Dois”, o teatro da Caixa Cultural Curitiba apresenta três entidades da música instrumental brasileira: os violões inovadores do Duofel (Fernando Melo e Luiz Bueno), acompanhados pelo "escultor do vento", o flautista Carlos Malta e pelo lendário percussionista Robertinho Silva.
Violões, instrumentos de sopro e percussão dão o tom do que será executado no palco por quatro amigos de longa data, em um show para marcar época. Formado em 2016 e conquistando as plateias por onde passa, o grupo apresenta releituras de clássicos da MPB – que representaram (e representam até hoje) o Brasil em todo o mundo. A ideia do espetáculo, de acordo com Luiz Bueno, “é levar ao público as mais diferentes emoções que a música propicia e falar direto na alma".
Segundo ele, “ao final de cada apresentação do ‘Duo+Dois’, a alegria impregnada no público presente (e nos artistas) é perceptível até ao mais desatento espectador”. Luiz também comenta que o projeto é marcante na história do Duofel. “Este show trouxe algo que nunca tínhamos experimentado em quase 40 anos de carreira: a liberdade do jazz, no sentido de se criar a música na hora ou de se transformar algo mais ou menos combinado.
Essa foi umas das parcerias mais felizes que eu e Fernando já experimentamos”, explica o violonista. Para Fernando Melo, o som apresentado pelo “Duo+Dois” é uma música de linguagem livre, abstrata e contemporânea. “É uma música sem letra, apoiada no jazz e na MPB. A partir daí, pode-se definir como público deste projeto, as pessoas que apreciam a boa música, em especial a MPB, que é o componente principal do repertório das apresentações do grupo.
Desde crianças até os idosos, todos são bem-vindos aos nossos shows”, ressalta o músico. Gravado no segundo semestre de 2018, o álbum “Duo+Dois”, que traz o registro do show, foi lançado em março de 2019 pelo Selo SESC. No disco e no show, entre outros, estão clássicos como “Canto de Yemanjá” (de Baden Powell e Vinícius de Moraes), “Água de Beber” (Tom Jobim e Vinícius), “Cais” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) e “Maracangalha” (Dorival Caymmi).
Serviço: Show “Duo + Dois”, com Duofel, Carlos Malta e Robertinho Silva Local: Caixa Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro Datas: 16 e 17 de novembro de 2019 Horários: sábado às 18 e 20h e domingo às 19h Ingressos: Vendas a partir de 9 de novembro. R$ 30 e R$ 15 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito Caixa). A compra pode ser feita com o cartão Vale Cultura. Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h). Duração: 75 minutos. Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos. Capacidade: 125 lugares (dois para cadeirantes).
***Grupo Antropofocus comemora seu aniversário com a estreia de novo espetáculo***
Crédito da foto: Paulo Feitosa.
***A falta de empatia que permeia o nosso cotidiano é o ponto de partida para o novo espetáculo do grupo curitibano Antropofocus, que celebra 19 anos. “Justo Hoje!” faz sua estreia no palco do Teatro Zé Maria, no dia 13 de novembro, onde fica em curta temporada até 24 de novembro. Os ingressos estão à venda com valores promocionais. Até dia 10 de novembro todos pagam a meia entrada no valor de R$10. “Justo Hoje!” coloca no mesmo caldeirão as nobres e as nem tão nobres emoções que habitam um ser humano, no intuito de refletir o momento pelo qual o mundo passa.
Figuras absolutamente cotidianas ganham, sob as luzes da ribalta, contornos nem sempre simpáticos ou agradáveis, a partir de um olhar sobre as relações estabelecidas em casa, na rua, no trabalho. “Nem mesmo uma tragédia parece capaz de tirar as pessoas do torpor que as impede de ver o outro com mais humanidade. Não foi fácil chegar no texto final”, comenta Andrei Moscheto, diretor fundador da companhia, que assina a autoria do texto junto com Anne Celli e Bruno Lops. “Estávamos em um caminho.
Mas, de repente, a realidade veio com tudo e a criação deu uma guinada forte e meio inesperada. Chegamos na questão da humanidade, ou melhor, na falta dela, pois parece que nem uma tragédia acontecendo diante dos nossos olhos é capaz de nos fazer agir”, pondera ele. Moscheto explica que o grupo, conhecido por provocar o riso solto, dessa vez quis levar o riso para outro lugar. “Estamos enfrentando outros desafios estéticos, mas ainda nos seguramos na leveza natural dos relacionamentos para não deixar tudo pesado demais. Até porque não são pessoas absolutamente más as que colocamos em cena.
Se fossem o lixo da humanidade seria até mais fácil. Mas, não. Somos nós ali também que, protegidos pelo conforto do lar, não damos conta das tragédias que vão se tornando corriqueiras”, pondera. Para o Antropofocus, Justo Hoje! é uma declaração do quanto “nós, seres humanos, estamos perdidos”. “E sobre o quanto somos estúpidos por estarmos passando por isso tudo. Pessoas comuns com um comportamento patético para mostrar o patético que existe em todos nós”, completa o diretor. Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo do EBANX.
Sobre o Antropofocus - Desde a sua fundação, em 28 de outubro de 2000, o Antropofocus dedica-se a observar o ser humano e seu comportamento no cotidiano, sabendo que todas as suas ações podem ser consideradas cômicas, dependendo do prisma pelo qual é observado. Esta premissa inicial instigou o grupo a explorar diferentes formas de comicidade, que podem ser reconhecidas no repertório de 12 espetáculos produzidos pelo grupo ao longo de sua trajetória.
Quando o grupo começou a se reunir para montar espetáculos em que todos os artistas pudessem colaborar com a construção da dramaturgia, a improvisação foi o caminho técnico mais viável. Naquela época, enquanto os integrantes ainda cursavam a Faculdade de Artes do Paraná, as referências eram Augusto Boal, Viola Spolin e Dario Fo. Ao desenvolver o caminho para a construção da dramaturgia, no entanto, os atores perceberam o potencial que o improviso em si continha.
Com o passar dos anos e com a criação de pontes de comunicação com outros grupos de comédia e improviso no Brasil e no mundo, a amplitude da ferramenta de improvisação ficou cada vez mais evidente e era necessário buscar uma maneira de poder extrapolar sua utilização, com um detalhe: sem abrir mão da teatralidade. As bases de estudo do Antropofocus vieram de outros grupos de humor, como: o Monty Python (Inglaterra), com a liberdade da linguagem nonsense; o Les Luthiers (Argentina), com seus textos de humor refinado e jogos de palavras; o Asdrúbal Trouxe o Trombone (Brasil), pelo processo colaborativo de criação; os Parlapatões (Brasil) pela referência de ser um grupo de pesquisa de humor.
Além das parcerias e do desenvolvimento da pesquisa continuada, para a construção dos espetáculos, importantes artistas contribuíram para o aprofundamento do Antropofocus nas pesquisas sobre humor, possibilidades cômicas e construção dramatúrgica, entre os quais: Marcio Ballas (SP), Gustavo Miranda (Colombia), Daniel Nascimento (SP), Omar Argentino (Espanha), Adriana Ospina (Colombia), Frank Totino (Canadá), Shawn Kinley (Canadá), Daniel Tausig (SP), Rafa Pimenta (SP).
Sinopse: “Estava escrevendo esta apresentação pra contar o que é este espetáculo, mas meu condomínio tá uma bagunça, o interfone não para de tocar, tem vizinho aos berros. Justo hoje!” Ficha técnica: Atores-Criadores: Anne Celli, Andrei Moscheto, Edran Mariano e Marcelo Rodrigues Voz em Off: Luiz Carlos Pazello Dramaturgia: Anne Celli, Andrei Moscheto e Bruno Lops Preparação de Elenco: Allan Benatti Cenário e Figurinos: Paulo Vinícius Cenotécnico: Felipe Gustavo Casagrande Costureira: Nair Scheffler Sonoplastia: Célio Savi Op. de Som: José Lucas Ribeiro Iluminação: Wagner Corrêa Op. de luz e vídeo: Wagner Corrêa / Paulo Rosa Designer de Projeção: Paulo Rosa Produção dos Áudios em Off: Villa Sonora Produções Produção Vídeo: HORN Produções Designer Gráfico: Lula Carneiro Fotos: Paulo Feitosa Assessoria de Imprensa: Adriane Perin – De Inverno Comunicação Assistente de Produção: Dânatha Siqueira Assistente de Direção: Bruno Lops Direção de Produção: Edran Mariano Direção: Andrei Moscheto Realização: Antropofocus.
Serviço: Justo Hoje!, com o Grupo Antropofocus Quando: de 13 a 24/11/2019. De quarta a sexta-feira às 20h. Aos sábados às 18 e 20h e aos domingos às 19h Local: Teatro Zé Maria (R. Treze de Maio, 655). Quanto: R$10 (até 10/11). Depois desta data: R$20 e R$10 (meia-entrada). Vendas de ingresso: Ticket Fácil - http://www.ticketfacil.com.br/
***O sonho de menina pode se tornar realidade no Dreams, o novo Studio de Dança de Curitiba***
Crédito das fotos: Divulgação.
Na foto: Na foto as empresárias Laryssa Mattos, Daisy Victor e Emanuelly Martins.
***Sabe aquele sonho de menina de ser bailarina ou dançarina que ficou esquecido ou foi interrompido pelo ritmo da vida? Ele pode se tornar realidade no Dreams Studio de Dança, o mais novo espaço de dança de Curitiba que inaugura no dia 9 de novembro com o conceito de inspirar a realização de sonhos. Voltado para mulheres a partir de 15 anos, o Dreams vai oferecer flexibilidade de horários para que as pessoas possam encaixar a dança em suas rotinas, independente de idade, estilo de vida, histórico ou experiências com dança.
“Vamos oferecer mais de 50 aulas por semana, num modelo diferente das escolas de dança tradicionais, com aulas independentes e flexibilidade de horários. Nossa proposta é oferecer uma experiência nova todos os dias”, explica Emanuelly Martins, professora e sócia-proprietária do Dreams. As alunas poderão escolher qualquer aula, em qualquer horário, seguindo a grade horária disponível e plano de aula contratado. Tradicionalmente, quem se envolve com a dança assume uma responsabilidade grande com ensaios, horários extras e espetáculos, que acaba por se tornar mais uma obrigação no dia a dia, principalmente para mulheres adultas.
“Foi assim que nasceu o conceito do Dreams, numa proposta de incluir a dança no dia a dia de qualquer pessoa, com qualquer rotina. Queremos criar uma vida sem barreiras e despertar as mulheres para que elas vivam seus sonhos plenamente e se realizem”, conta Laryssa Mattos, bailarina e sócia-proprietária. Por meio da dança, o studio busca o equilíbrio do corpo e da alma proporcionando bem-estar por meio do estímulo a um estilo de vida mais saudável, com resultados físicos, mentais e espirituais.
“Somos movidas pelo amor à dança, o que ela nos proporciona, nos desenvolve, o que nos realiza, transforma e nos faz crescer como pessoas. Queremos estimular que as pessoas se permitam sonhar e realizar seus sonhos por meio da dança.”, conclui Daisy Victor, professora e sócia-proprietária do Dreams. O Dreams Studio de Dança inaugura dia 9 de novembro. Interessadas podem optar por mensalidade, aula avulsa ou pacotes de aulas. Informações podem ser adquiridas pelas redes sociais ou pelo site.
Serviço: Dreams Studio de Dança Endereço: Rua Desembargador Otávio do Amaral 1244, Mercês Telefone e whastapp: (41)3328-1613 Instagran: @DreamsStudioDeDanca - Facebook: Dreams Studio de Dança.
*** Musical Elza celebra prêmios e indicações com nova temporada no Teatro Porto Seguro***
Crédito da foto 01: LeoAversa / Fotos 02 e 03: Daniel Barboza.
***A trajetória de Elza Soares é sinônimo de resistência e reinvenção. As múltiplas facetas apresentadas ao longo de sua majestosa carreira foram o ponto de partida para o musical Elza, que estreou em julho de 2018 no Rio de Janeiro, passou por 15 cidades. Agora, após imenso sucesso popular e a aprovação irrestrita da homenageada, Elza, Musical fará nova temporada na capital paulista, no Teatro Porto Seguro, de 8 de novembro a 15 de dezembro, com sessões às sextas e sábados, às 20h e domingos, às 19h. Larissa Luz, convidada para a montagem, e outras seis atrizes (selecionadas em uma bateria de testes), Janamô, Julia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacorte e Verônica Bonfim sobem ao palco para celebrar o trabalho.
Foram nove indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, vencendo em quatro categorias: Melhor Musical Brasileiro, Melhor atriz em Musicais (Larissa Luz), Melhor Direção em Musicais (Duda Maia), Melhor Arranjo Original em musicais (Letieres Leite) e Melhor Roteiro Original em Musicais (Vinicius Calderoni), o recém-conquistado Prêmio Shell de Melhor Música, os dois prêmios CESGRANRIO (Melhor Direção - Duda Maia e Categoria Especial pelo Elenco), quatro troféus do Prêmio Reverência (Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Autor e Categoria Especial) e o Prêmio da APCA de Melhor Dramaturgia.
Em cena, as atrizes se dividem ao viver Elza Soares em suas mais diversas fases e interpretam outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso (1903-1964), apresentador do programa onde se apresentou pela primeira vez, e Garrincha (1933-1983), que protagonizou com ela um notório relacionamento. Com texto inédito de Vinícius Calderoni e direção de Duda Maia, o espetáculo tem a direção musical de Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet. Além disso, o maestro Letieres Leite, da Orquestra Rumpilezz, foi o responsável pelos novos arranjos para clássicos do repertório da cantora, tais como Lama, O Meu Guri, A Carne e Se Acaso Você Chegasse. O projeto foi idealizado por Andréa Alves, da Sarau Agência, a partir de um convite da própria Elza e de seus produtores Juliano Almeida e Pedro Loureiro.
Ainda que muitos dos conhecidos episódios da vida da homenageada estejam no palco, a estrutura de Elza foge do formato convencional das biografias musicais. Se os personagens podem ser vividos por várias atrizes ao mesmo tempo, a estrutura do texto também não é necessariamente cronológica. Da mesma forma que músicas recentes (A Mulher do Fim do Mundo, a emblemática A Carne e Maria da Vila Matilde) se embaralham aos sucessos das mais de seis décadas de carreira da cantora, como Se Acaso Você Chegasse, Lama, Malandro, Lata D’Água e Cadeira Vazia. Marcada por uma série de tragédias pessoais – a morte dos filhos e de Garrincha, a violência doméstica e a intolerância –, a jornada de Elza é contada com alegria.
“A Elza me disse: ‘sou muito alegre, viva, debochada. Não vai me fazer um musical triste, tem que ter alegria’. Isso foi ótimo, achei importante fazer o espetáculo a partir deste encontro, pois assim me deu base para saber como Elza se via e como ela gostaria de ser retratada”, conta Vinicius Calderoni, que leu e assistiu a infindáveis entrevistas que a cantora deu ao longo da vida e também pesquisou a obra de pensadoras negras, como Angela Davis e Conceição Evaristo, cujos fragmentos de textos aparecem na peça.
O espetáculo foi desenvolvido ao longo de um período em que Elza se encontra no auge de uma carreira marcada por reviravoltas e renascimentos. Ao lançar seus últimos dois discos, A Mulher do Fim do Mundo (2015) e Deus é Mulher (2018), a cantora não somente ampliou ainda mais seu repertório e sua base de fãs, como conquistou, mais uma vez, a crítica internacional, e se consolidou como uma das principais vozes da mulher negra brasileira.
Vinícius Calderoni, autor do texto, chama a atenção para a coletividade presente em todo o processo de criação da montagem. Após ter escrito as primeiras páginas, ele começou a frequentar os ensaios e estabeleceu um rico intercâmbio com Duda Maia e as sete atrizes. “Hoje poderia dizer que elas são coautoras e colaboradoras do texto. São sete atrizes negras e múltiplas, como a Elza é. Diante da responsabilidade enorme, eu estabeleci limites de fala para mim, por exemplo, em relação a alguns temas. Limitei a minha voz e disse que não escreveria nada, queria os relatos delas e as opiniões. Pedi a colaboração delas, das experiências vividas por uma mulher negra.
Do mesmo jeito que a Duda propôs muitas coisas, as atrizes também tiveram este espaço”, conta o dramaturgo. Tal processo colaborativo se estendeu para a música, com a participação ativa das atrizes e das musicistas nos ensaios com os diretores musicais, e o maestro Letieres Leite, que liderou algumas oficinas com o grupo no período dos ensaios. O processo gerou ainda duas canções inéditas que estão na peça: Ogum, de Pedro Luís, e Rap da Vila Vintém, de Larissa Luz. Se a escolha de Pedro Luís para a função foi referendada pela própria Elza – que gravou e escolheu um verso do compositor para nomear seu último disco –, Larissa Luz já estava envolvida com o projeto desde o seu embrião.
Sobre a equipe de criação e produção - A estreia de Elza marca o encontro da dramaturgia de Vinícius Calderoni com a direção de Duda Maia, dois nomes que se destacaram no recente panorama teatral brasileiro. Pela direção de Auê (2016), estrelado pela Cia. Barca dos Corações Partidos, ela conquistou os prêmios Shell, Cesgranrio e Botequim Cultural de Melhor Direção, além dos prêmios APTR e Cesgranrio de Melhor Espetáculo e o Bibi Ferreira de Melhor Musical Nacional. Enquanto isso, Vinicius já ganhou o Prêmio Shell de Melhor Autor por Ãrrã (2015), o APCA por Os Arqueólogos (2016) e coleciona outras indicações e troféus por espetáculos da companhia Empório de Teatro Sortido, que lidera ao lado de Rafael Gomes.
Em paralelo à carreira de escritor, Vinícius é também ator e músico – ele integra a banda 5 a Seco e tem dois discos lançados. A experiência musical foi determinante no processo de criação do texto. Já Duda trouxe todo o seu trabalho corporal para o desenvolvimento da linguagem da encenação. A sintonia entre Duda e os diretores musicais Pedro Luís, Larissa Luz (esta também em cena) e Antonia Adnet foi determinada por uma característica fundamental: a escuta e a participação das intérpretes.
“Foi um processo de ensaios muito vivo, em que partimos do princípio que a voz não é nossa, é das atrizes. Fizemos este trabalho para elas e a partir de propostas delas também. Precisamos olhar para o grupo, para a troca”, conta Duda, ressaltando que tudo só foi possível graças à parceria com a Sarau, produtora capitaneada por Andrea Alves. Nos últimos anos, a Sarau foi responsável montagens tais como Gonzagão – A Lenda, Ópera do Malandro, Auê e Suassuna – O Auto do Reino do Sol, da Cia. Barca dos Corações Partidos, e Gota D’Água [a seco], dirigida por Rafael Gomes e protagonizada por Laila Garin.
Sempre comprometida com a cultura nacional em seus mais variados aspectos, a produtora também assina a direção do Festival Villa-Lobos e do Toca, evento que teve a primeira edição neste ano e trouxe a canção brasileira para o centro da discussão, através de shows gratuitos, oficinas e debates. Ficha Técnica: Elenco: Janamô, Julia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacôrte, Verônica Bonfim e a atriz convidada Larissa Luz. *Substituta de Larissa Luz: Ágata Matos. Direção: Duda Maia. Texto: Vinícius Calderoni. Direção Musical: Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet. Arranjos: Letieres Leite. Idealização e direção de Produção: Andréa Alves. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.
Serviço: Elza, Musical De 8 de novembro a 15 de dezembro - Sexta e sábado, às 20h e domingo, às 19h Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 60,00 balcão e frisas Classificação: 14 anos Duração: 150 minutos Obs: Dias 23 e 24 de novembro não haverá espetáculo Sessão extra dia 19 de novembro, às 20h. Nos dias 19, 22 e 30 de novembro, a atriz Larissa Luz será substituída pela atriz Ágata Matos. Teatro Porto Seguro Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo Telefone (11) 3226.7300. Capacidade: 496 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis. Vendas: http://www.tudus.com.br.
***Hamilton de Holanda Quarteto é atração do Jazz In Festival SP dia 12 de novembro no Teatro Porto Seguro***
Crédito das fotos: Dani Gurgel.
***Um acorde por dia na busca pela harmonia da vida, foi o que deu origem ao novo trabalho de Hamilton de Holanda. O virtuoso bandolinista apresenta o mais recente trabalho, Harmonize no dia 12 de novembro, terça-feira, às 21h no Teatro Porto Seguro. O show integra a programação do Jazz In Festival SP. O álbum expõe a inconfundível assinatura de improvisador e compositor do artista, refletida na sua maneira de traduzir ideias musicais e impressões sobre a vida com "o coração na ponta dos dedos".
"Na música a gente sempre procura o acorde que harmonize perfeitamente com a melodia. O nome partiu daí, da composição de uma música que desenvolvi durante 31 dias. Fiz um acorde por dia, que significava a harmonia daquele momento, do que precisava ser feito. Inicialmente, era um estudo, depois acabou virando uma música, que deu nome ao disco", explica Hamilton.
Com direção artística de Hamilton com seu empresário e parceiro criativo, Marcos Portinari, Harmonize foi gravado em quarteto com Daniel Santiago (violão), Thiago do Espirito Santo (baixo) e Edu Ribeiro (bateria). Juntos, eles formam o Hamilton de Holanda Quarteto, uma síntese do Brasilianos (2006 - 2011), que rodou o mundo, ganhou diversos prêmios e uma legião de fãs.
Algumas canções presentes no show são as autorais Canto da Siriema, Harmonize, Nasceu o Amor e Tamanduá. O Jazz In Festival SP segue no Complexo Cultural Porto Seguro durante o mês de dezembro. A cantora Marina de la Riva se apresenta no teatro com o show Memórias de Um Jardim, no dia 3 de dezembro, e Nath Rodrigues encerra a programação na praça do Espaço Cultural Porto Seguro, no dia 7 de dezembro.
Serviço: Hamilton De Holanda Quarteto no show Harmonize Hamilton de Holanda (bandolim de 10 cordas), Daniel Santiago (violão), Thiago do Espírito Santo (baixo) e Edu Ribeiro (bateria). Dia 12 de novembro – terça-feira, às 21h Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão. Classificação: Livre - Duração: 90 minutos Teatro Porto Seguro Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo Telefone (11) 3226.7300. Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h. Capacidade: 496 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz - Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis. Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras a partir das 18h. Vendas: http://www.tudus.com.
***T.F.Style Cia de Dança apresenta temporada gratuita da instalação coreográfica Carne Urbana em três espaços culturais paulistanos***
Crédito da foto 01: Beto Assem / Foto 02: Renato Nomura.
***O T.F.Style Cia de Dança fará uma circulação do espetáculo Carne Urbana em três espaços culturais a partir do dia 17 de novembro. A peça discute, a partir da dança urbana contemporânea, as dinâmicas dos corpos nas cidades, especialmente em grandes centros urbanos. O trabalho irá passar pelo Centro Cultural Santo Amaro dia 17/11, no Centro Cultural da Penha dia 7/12 e no Centro Cultural Formosa dia 8/12.
Sobre o espetáculo Carne Urbana - O limite da carne em um tecido rasgado por relações urbanas. É chegar às vísceras. Encarnar. Para além da pele, chegamos à carne, que gera movimento e torna vivo o urbano. Um fluxo incessante de trocas entre corpo e cidade. Um corpo guiado pelas aparências, pela imagem, pela busca da longevidade. Um corpo que nega a morte e torna-se escravo da sobrevivência. A solidão e o silêncio de cada um em meio ao caos de nossa existência, nos limites da vida urbana. Na sua eterna busca por alívio, por entorpecer-se, por dopar-se, a fim de livrar-se da dor de existir, de frustrar-se, de errar.
Muitas vezes, é estar e não pertencer, necessitando de um esvaziamento no limiar do corpo morto. É preciso perder, deixar morrer, perceber o corpo que definha, engasga, emperra, interrompe, apodrece. E seguir, mesmo com a distopia de um lugar que revela gestos que quase desistem, que abandonam. O trabalho busca refletir sobre a fisicalidade dos corpos urbanos e as transformações do corpo, revelando percepções ora silenciadas internamente, ora escancaradas no bando, e que emanam nesta exposição de carnes.
Sobre o T.F.Style Cia de Dança - O T.F.Style Cia de Dança investiga a dança urbana contemporânea e pesquisa as possibilidades de exercitar um pensamento contemporâneo do hip hop. Esta investigação concentra-se em descobrir novas possibilidades corporais a partir de técnicas de diferentes danças urbanas, mas desenvolvendo um trabalho autoral, marcado por um percurso de investigação das sensações que estimulam esses corpos a partir da individualidade dos intérpretes. A pesquisa parte das danças urbanas, mas vai transformando suas bases, criando e modificando suas referências, desenvolvendo essa pesquisa particular.
O grupo T.F.Style teve início em 2002, sob direção de Igor Gasparini. A partir de 2007, com a direção artística de Frank Tavantti e com o desenvolvimento do elenco, surge o T.F.Style Cia de Dança, passando a existir enquanto companhia de dança na cidade de São Paulo, destacando-se justamente por esse diferencial: ser um dos núcleos pioneiros nesta investigação da Dança Urbana Contemporânea. É contemplada pela 20ª e pela 24ª Edição do Fomento à Dança da cidade de São Paulo (2016 e 2018) e pelo Edital PROAC de Circulação de Espetáculos de Dança no Estado de São Paulo.
Ficha Técnica: Direção Geral e Concepção: Igor Gasparini Intérpretes-Criadores: Igor Gasparini, Arthur Alves, Lucas Pardin, Luiz Paulo Cordeiro, Maju Kaiser, Márcia Marcos, Maria Emília Gomes, Natália Moura, Pasha Gorbachev e Ruan Trindade. Provocação Dramatúrgica: Thiago Alixandre. Provocação Corporal: Igor Gasparini, Frank Tavanti, Eduardo Fukushima, Márcio Greyk, Rafi Sahyoun, Robson Ferraz, e Thiago Alixandre. Desenho de Luz e Iluminação: Natália Peixoto. Desenho e Concepção de Som: Herí Brandino. Figurinos: Mayara Rosa. Produção: Emília Gomes.
Serviço: Carne Urbana Grátis - Duração: 50 minutos. Classificação: 14 anos. Dia 17 de novembro, domingo, 16h Centro Cultural Santo Amaro (Av. João Dias, 822 - Santo Amaro, São Paulo). Dia 7 de dezembro, sábado, 20h Centro Cultural da Penha - Teatro Martins Penna (Largo do Rosário, 20 - Penha de França, São Paulo). Dia 8 de dezembro, domingo 20h Centro Cultural Formosa - Teatro Zanoni Ferrite (Av. Renata, 163 - Chácara Belenzinho, São Paulo).
***MON apresenta a mostra “África, Mãe de Todos Nós: a Música e a Sonoridade”***
Crédito das fotos: Divulgação.
***A terceira fase da exposição de arte africana promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), “África, Mãe de Todos Nós: a Música e a Sonoridade”, inicia-se no dia 7 de novembro. A mostra, dividida em três módulos, marca o início de uma parceria entre a instituição e a Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY), de São Paulo. O terceiro módulo apresentará instrumentos musicais africanos, numa alusão às festividades de fim de ano.
A curadoria das exposições é assinada por Renato Araújo da Silva, historiador de Filosofia pela Universidade de São Paulo e coautor, entre outros trabalhos publicados, do livro “África em Artes”. “Neste módulo, a temática estará apresentada por meio de uma seleção de instrumentos musicais de corda e de percussão, com seus sons correspondentes”, explica o curador.
“Eles proporcionam uma ambientação e um pequeno espectro dessa imensa sonoridade musical africana, que nos envolve e que tanto nos influenciou”, diz. Ele comenta ainda que, dada a importância da cultura africana na arte mundial e na formação da cultura brasileira, a presente exposição busca oferecer um olhar que amplie nossa percepção não apenas para o presente como também para o futuro.
“À medida que nós, brasileiros, estudamos esse fenômeno e fruímos dessas manifestações artísticas, nos surpreendemos com o quanto essa África tem em comum conosco”, diz o curador. Também faz parte da exposição o documentário “African Art – The Market of Masks” (2015), do cineasta suíço Peter Heller, exibido no mesmo local. O filme, rodado na Europa e em alguns países africanos, refere-se ao mercado contemporâneo de arte africana tradicional.
Sobre o MON - O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção de arte asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, mantidas num espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço: “África, Mãe de Todos Nós: a Música e a Sonoridade” A partir de 7 de novembro Hall Térreo Museu Oscar Niemeyer (MON) Rua Marechal Hermes, 999 Curitiba – Paraná - museuoscarniemeyer.org.br Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) Quartas gratuitas (oferecimento do Governo do Estado do Paraná).
***Fim de ano é a melhor época para quem deseja comprar ou trocar o veículo***
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***Com o fim do ano se aproximando, o pagamento do benefício do 13° salário que começa a ser efetuado aos trabalhadores, em sua primeira parcela até o fim do mês de novembro, e agora com a liberação do saque do fundo de garantia, há uma série de possibilidades sobre como utilizar este dinheiro extra que anualmente entra no orçamento familiar. Se algumas pessoas o utilizam para quitar as dívidas, viajar e curtir as férias, outras pessoas têm em mente algo ainda maior: a compra ou a troca do veículo usado pela família.
Segundo o economista presidente do Conselho Regional de Economia do Paraná (CoreconPR), Carlos Magno Bittencourt, o uso do 13° já se tornou objeto de interesse dos lojistas, já quanto à liberação do saque do FGTS, pelo valor ser baixo, colaborará pouco para a aquisição de um veículo contudo, se ambos forem somados contribuirão para que o comprador possa dar uma entrada maior, principalmente se o juro for zero, fazendo com que as parcelas posteriores ou o tempo de financiamento, sejam menores, o que por consequência obstrui menos o orçamento.
Lembrando sempre que este tipo de compra gera dívida de médio a longo prazo. Outro fator levantado pelo economista são as taxas de juros praticadas pelo mercado de venda de veículos, que variam de acordo com o tipo de financiamento realizado e da instituição financeira. Estar atento se há taxa de abertura de crédito, algum seguro embutido, como contra furtos, roubos ou intempéries e, se eventuais descontos vêm em forma de acessórios, torna-se necessário negociar diretamente com a loja.
Porém, antes de qualquer decisão, o consumidor deve colocar na balança se é mesmo a hora de trocar e/ou comprar um veículo, pois de acordo com Bittencourt, é uma conta que compromete pelo menos 24 meses do orçamento. Calcular um valor que poderá ser pago em dia e também o que deverá ser renunciado ou cortado do orçamento para acomodar a nova obrigação, deve indispensavelmente fazer parte do planejamento financeiro. Há além da aquisição do veículo, gastos como combustível, IPVA, licenciamento, seguro e manutenção, que da mesma forma devem constar no planejamento.
Dicas na hora de escolher o seminovo - E na hora de buscar por veículo, é importante ter em mente algumas orientações. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar) Antônio Gilberto Deggerone, o histórico do veículo é essencial para que o potencial comprador tenha certeza de que está investindo seguramente seu dinheiro. No histórico, estão presentes a quilometragem total do automóvel, revisões e manutenções, e se o veículo está em alienação fiduciária ou algum outro tipo de restrição.
Segundo Deggerone, também é preciso saber se o proprietário da loja onde o comprador deseja fazer negócio age de maneira transparente, com decência e profissionalismo nas práticas que ele adota, pois isso influencia de maneira crucial no bom andamento do fechamento do negócio, assim deve-se certificar sempre de que a loja é de confiança, oferecendo condições justas para os clientes.
Ele recomenda ainda as revendas associadas à Assovepar, que atuam com veículos de procedência (com documentações em ordem), têm agilidade na transferência, oferecem equipes de vendas qualificadas, agilidade no processo de financiamento, boas taxas de juros e prazos com as melhores financeiras do Brasil. Ele também ressalta a vantagem de se optar por um seminovo. "Optar pelo seminovo costuma ser melhor para seu bolso, pois ele sofre menor depreciação no mercado, pode ser comprado por um preço atrativo e com opcionais".
Tendo-se em vista todos esses quesitos, a utilização desta renda extra, torna-se um benefício ao potencial comprador, afinal seu poder de negociação aumenta consideravelmente criando melhores possibilidades de fechar negócio, especialmente nesta época quando os lojistas procuram aumentar o giro em seus comércios. Entretanto, é necessário compreender que se a compra do carro não trouxer nenhum resultado ou benefício para o proprietário, ela deixa de ser um investimento e passa a ser gasto desnecessário, finaliza o economista Bittencourt.
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