terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Coluna do dia 10/01/12

Crédito das fotos: Divulgação.

***Dercy, batizada Dolores Gonçalves Costa, nasceu em Santa Maria Madalena, uma pequena cidade na região serrana do Rio de Janeiro. E na minissérie Dercy de Verdade, que estreia na tela da Rede Globo a partir de hoje 10 de janeiro, você confere o começo da carreira desta irreverente atriz e humorista. A vida inteira Dercy carregou o peso da rejeição materna e dos maus tratos do pai. Era o trabalho como bilheteira no cinema da cidade que permitia a ela vislumbrar um futuro longe dali. Fã de Theda Bara e Pola Negri, Dolores sonhava ser artista de Hollywood, apesar de não ter ideia de onde ficava o lugar. Nesta fase inicial, a comediante e atriz é interpretada por Heloísa Périssé.













A vizinhança estranhava o corte de cabelo e a maquiagem que a menina ostentava. Mas ela não se importava com os olhares de reprovação. Ousada e sonhadora, enfrentou o mundo com sua língua afiada. Não era de engolir sapos. Dolores entendia que Madalena não era seu lugar, queria ir embora, mas não sabia como.

Dercy de Verdade é uma minissérie com autoria de Maria Adelaide Amaral, baseada na obra "Dercy de Cabo a Rabo", da própria autora, com colaboração de Leticia Mey, e direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.

Crédito da foto: Divulgação.

***A 20ª edição do Fashion Rio, temporada outono/inverno 2012, começa hoje em clima de nostalgia carioca.

Em busca de uma imagem "tropical-chic" de exportação, o evento escolheu como tema da edição uma frase que lembra os títulos dos sambas-enredo de Carnaval: "Sou Rio, essa bossa é nossa".

"A bossa nova sempre foi sinônimo de sofisticação", diz o pintor e designer gráfico Cesar Villela, que terá 20 de suas icônicas capas de discos de grandes nomes do movimento expostas no evento. A mostra exibirá o total de 55 capas de disco transformadas em painéis gigantes. A curadoria e a pesquisa são de Charles Gavin, dos Titãs.

Trata-se de um panorama da influência do design gráfico na estética imortalizada em discos de MPB das décadas de 60 e 70. O foco é a bossa nova e, sobretudo, as capas de álbuns lançados pela gravadora Elenco, assinadas por Villela, entre elas, "O Amor, o Sorriso e a Flor", de João Gilberto, e títulos de Baden Powell e Vinicius de Moraes.

"Nas capas que criei, optei por uma estética minimalista, que tinha tudo a ver com a ideia de elegância da bossa nova. Eu traduzi isso em pouca cor, alto contraste e poucos detalhes", diz Villela. Segundo o artista, no início dos anos 60 as vitrines das lojas eram um dos únicos canais de divulgação dos lançamentos musicais.

As capas, em geral, eram bastante coloridas e cheias de informação, até a chegada da estética bossa-novista criada por ele. "Para chamar a atenção no meio daquela confusão, optei por limpar tudo. Foi uma novidade um artista brasileiro se apresentar dessa forma", afirma. Villela diz, no entanto, que a estética minimalista que tanto agradou aos jovens da época, tanto na música quanto no visual, virou suvenir.

"Hoje em dia a bossa nova é para elites e turistas que vão atrás de música brasileira. A juventude carioca não consome mais essa informação, que concorre com o funk." Depois do fim do evento, Villela fará uma mostra de pinturas na sede dos Correios do Rio de Janeiro.

***ESTRÉIA EM SÃO PAULO.***

Crédito da foto: Divulgação.

***A peça Como se tornar uma super mãe em 10 lições estreia dia 13 de janeiro, sexta-feira, no Teatro Gazeta.

A peça, interpretada por elenco de afiadíssimos comediantes, é contada a partir das lembranças de Daniel (Danton Mello), um típico bom filho judeu, que tenta ministrar uma palestra no dia em que recebe um importantíssimo prêmio de “algebrologia sintagmática”.

Na primeira fila do auditório está sua super mãe (Ana Lucia Torre), que o interrompe a todo o momento para perguntar se ele está com as devidas roupas que o protegem do frio e alergias. Até que o submisso filho resolve contar sua história e as consequências da educação de uma mãe superprotetora. Dessas lembranças também surgem Papa (Ary França), o pai apático, que nunca fala nada apesar de estar sempre presente, e Annete (Flavia Garrafa), a irmã que se recente pela atenção da mãe ser quase toda voltada ao filho homem, mas que acaba por se tornar uma típica mãezona quando cresce.

Há também um médico, um psiquiatra, o namorado de Annete, duas namoradas de Daniel e um casal de amigos judeus, mais velhos, todos interpretados pela dupla de atores Flávia Garrafa e Luciano Gatti. Apesar de não ter assistido a montagem de Wolf Maya, o diretor Alexandre Reinecke lembra-se do estrondoso sucesso. Para ele, faz parte da história da dramaturgia falar de mães superprotetoras e problemas de família. “Esta é uma peça divertidíssima e extremamente atual que sempre é montada pelo mundo, pois apesar de ser calcada numa típica família judia e seus chavões, fala um pouco de cada um de nós.

De nossas carências, medos, desejos e consequências de nossas educações”, afirma Reinecke. E completa: “a superproteção é o grande perigo de uma educação, agora e sempre. Pois quando nos pegamos protegendo um filho de tudo e de todos, corremos o risco de vê-los crescerem inseguros, tímidos e despreparados para o mundo lá fora, cada vez mais competitivo e egoísta”.

Ana Lucia Torre já conhecia o texto e disse sim ao casamento proposto por Reinecke: “o Alê, me propôs esse casamento gostoso, que já existia entre diretor e atriz por termos trabalhado juntos duas vezes. Eu adoro o texto, disse sim, trocamos alianças e estamos aqui”, conta a atriz que também é produtora associada ao lado de Reinecke e Marcella Guttmann.

“Como o próprio texto diz: é preciso ser mãe para se tornar uma mãe judia? Não! Portanto, se todos podemos ser mães judias e eu sou mãe, logo...”, brinca Ana Lúcia que interpreta a mãe dominadora e onipresente, que acaba por marcar incisivamente sua personalidade na vida de cada membro da família. “Eu, sinceramente, não me considero uma mãe superprotetora, mas o que fazer se meu filho “NÃO VIVE SEM MIM" e, definitivamente e com toda sinceridade, "ELES NÃO CUIDAM DOS MEUS NETOS COMO ELES MERECEM?”, diverte-se a atriz citando trechos de sua personagem.

***EXPOSIÇÃO NA GALERIA DA CAIXA CULTURAL CURITIBA***

Crédito das fotos: Divulgação.

***A Caixa Cultural apresenta a exposição “Carlos Oswald – O Resgate de um Mestre”, uma retrospectiva com 70 das mais importantes obras de Oswald. A mostra, que tem curadoria assinada por Paulo Leonel Gomes Vergolino, abre no dia 17 de janeiro após a visita guiada com o curador às 18h30 e fica em cartaz até o dia 26 de fevereiro, com entrada franca. “Carlos Oswald é, sem dúvida, um dos maiores expoentes da gravura artística brasileira.

Na exposição, colhi trabalhos raríssimos, passando por todas as trajetórias do artista. Os temas mais recorrentes trazem representações religiosas, de paisagens, de figuras humanas e da vida animal”, explica o curador. Quem tiver a oportunidade de visitar a exposição vai perceber o traço firme do artista e notar o jogo de claro/escuro correto que ele imprimia em suas obras, marca que o acompanhou durante sua carreira.

Foi Oswald que a partir de 1913 se empenhou na divulgação, no Brasil, da gravura como expressão artística e não somente como meio de reprodução. Essa característica vai imprimir a ele e à sua forma de atuar um caráter moderno, seguido de perto por outros grandes gravadores como Oswaldo Goeldi (1895–1961), Raimundo Cela (1890-1954), Lívio Abramo (1903–1992) e Lasar Segall (1891-1957).

O artista:Nascido em Florença, na Itália, em 1882, Carlos Oswald foi registrado no Consulado Brasileiro e residiu no Brasil até o ano de 1971, quando faleceu no Rio de Janeiro. Tocado pelas propostas dos movimentos europeus que já viam há muitos anos a gravura como expressão artística, Carlos Oswald inaugurou a primeira oficina de gravura brasileira, no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.

Desde então, dedicou-se por quase 40 anos ao ensino e à difusão da gravura artística, sendo inclusive responsável pela primeira exposição de gravura realizada no Brasil, em 1919. Entre seus alunos, que hoje fazem parte da moderna e premiada gravura artística brasileira, estão Poty Lazarotto (1924-1998), Hans Steiner (1910-1974), Darel Valença Lins (1924), Henrique Carlos Bicalho Oswald (1918-1965) e Orlando da Silva (1923).















*** ARENA PRIME CAFÉ CURAÇÃO***

Crédito da foto: Divulgação.

***Uma das mais consagradas bandas de rock nacional dos últimos tempos, Charlie Brown Jr. desembarca neste sábado, dia 14 de janeiro, no Café Curaçao em Guaratuba com sua formação praticamente clássica. Depois de reincorporar o guitarrista Marcão, foi a vez do baixista Champignon voltar ao posto que deixou há seis anos. O show na Prime Arena Curaçao, com início previsto para as 0h30, promete ser histórico. A casa abre às 21 horas.

No final de 2010, o Charlie Brown Jr. recebeu seu segundo Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock Brasileiro” com o disco “Camisa 10 (Joga Bola Até Na Chuva). Até então, apenas Os Paralamas do Sucesso haviam sido premiados mais de uma vez nesta categoria, instituída no ano 2000.

**********EM EVIDÊNCIA**********

*****Dois modelos compactos Premium da Audi conquistaram as melhores posições no ranking Folha-Mauá 2011, uma parceria da Folha de S. Paulo e o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia), que há 15 anos realiza este levantamento. Os veículos se destacaram nos quesitos o mais rápido em aceleração e o mais econômico no consumo em estradas.

*****Aproveitando o período de férias, a exposição Titanic – Objetos Reais, Histórias Reais disponibilizará 5 mil entradas gratuitas para alunos de escolas públicas municipais ou estaduais dos Ensinos Fundamental e Médio.
A promoção é válida de segunda-feira à sexta-feira e basta apresentar a carteira de estudante de escola pública ou um documento comprobatório na entrada da exposição. A ação teve início no dia 9 de janeiro e é válida até o fim das 5 mil entradas.

*****A Skol recrutou Bell Marques, do Chiclete com Banana, e Tuca Fernandes para sua campanha de Carnaval. O comercial é uma sátira do filme Armagedon, no qual a mocinha despede-se do namorado que está indo para a guerra e conta, inclusive, com a música tema do filme “I don’t wanna miss a thing”, do Aerosmith, em uma versão mais brasileira, cheia de ginga. A campanha foi criada pela F/Nazca.

*****Fazer a diferença no mundo não é difícil. A artista plástica Kitty Harvill é um exemplo disso. Sua primeira exposição individual no Brasil, intitulada “A Beleza da Natureza”, que acontece no Espaço Cultural Mokiti Okada, em Curitiba, de 10 a 31 de janeiro, vai destinar parte da renda obtida para a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), que há 27 anos luta pela conservação da natureza.

"Big Brother Brasil - Um desserviço à sociedade"

***Neste início de ano, a primeira mensagem vem a tratar de um tema que infelizmente é pouco debatido: os desvalores disseminados pela televisão. A apresentação também tem uma proposta prática: a retomada da campanha “Quem financia a baixaria é contra a Cidadania”.

Sem o combate à corrupção moral das nossas elites política e televisiva, muito dificilmente conseguiremos alcançar um outro modelo de sociedade com que tanto sonhamos, – plena em educação e cultura, justiça e fraternidade. Que este novo ano que se inicia seja repleto de Compaixão, Cidadania e Plenitude, para todos.

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